A influenza, popularmente conhecida como gripe, é uma doença ocasionada por uma infecção viral. Trata-se de uma doença respiratória aguda, altamente transmissível e autolimitada provocada pelo vírus influenza.
A influenza ou gripe tem padrões sazonais e, no Brasil, a maioria dos casos geralmente ocorre no outono e inverno, porém, desde o final da primavera de 2021, alguns estados brasileiros vêm registrando alta nos casos de gripe e por essa razão um cenário completamente diferente do que é habitual vem sendo observado no país.
Considerando essa situação, alguns estados declararam, no mínimo, estado de alerta. O Paraná, por exemplo, declarou estado de epidemia e reforçou a importância da vacinação contra Influenza.
Neste artigo, iremos abordar sobre o vírus Influenza e o subtipo A (H3N2), que foi apontado como o responsável pelo aumento nos casos de influenza.
O que é vírus influenza
O vírus influenza é um RNA-vírus, pertencente à família Ortomixiviridae, antigenicamente dividido entre os tipos A, B e C. O vírus tipo A está mais associado a casos de pandemias e o tipo B a epidemias mais localizadas, enquanto o tipo C está associado a quadros mais leves e subclínicos.
O período de incubação no ser humano pode variar de 1 a 4 dias e o período de transmissibilidade, ou seja, o período em que uma pessoa infectada pode transmitir o vírus para outras pessoas, varia de acordo com a faixa etária e imunocompetência do indivíduo.
Adultos hígidos podem transmitir o vírus entre 24 a 48h antes do aparecimento dos sintomas, mesmo com carga viral mais baixa que no período sintomático. No caso de indivíduos imunologicamente comprometidos, a transmissibilidade do vírus pode durar semanas ou meses.
As crianças, por sua vez, são capazes de excretar o vírus em tempos menores após a infecção, com maiores cargas virais e por períodos mais extensos quando comparadas aos adultos.
O que é H3N2
O tipo A do vírus Influenza é classificado em subtipos, como o A(H1N1) e o A(H3N2). O aumento no número de casos de influenza atraiu atenção para uma nova cepa do tipo A(H3N2), nomeada de Darwin.
A cepa Darwin, que inicialmente foi descoberta na Austrália, não estava inserida na composição das vacinas contra Influenza do Hemisfério Sul e isso pode ter contribuído para o aumento de casos de gripe.
Além disso, pesquisadores afirmam que as flexibilizações nas restrições e medidas de enfrentamento à pandemia da COVID-19 combinadas com a baixa cobertura vacinal contra a influenza também contribuíram para o cenário atípico no Brasil.
Imunização contra a Influenza
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda as cepas que devem compor as vacinas contra a Influenza e, para 2022, ficou definido que os imunizantes devem ser compostos por:
- Influenza A/Victoria/2570/2019 (H1N1)pdm09;
- Influenza A/Darwin/9/2021 (H3N2);
- Influenza B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria).
No Brasil, a vacina já está sendo produzida pelo Butantan e estima-se que 80 milhões de doses da vacina sejam distribuídas no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2022.
Diferenças entre COVID-19 e Influenza
A Influenza (gripe) e COVID-19 são doenças respiratórias contagiosas causadas por vírus diferentes. A COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 e a gripe ou influenza é uma doença causada pelo vírus Influenza.
Apesar de ambas apresentarem sintomas semelhantes, as duas doenças requerem um manejo clínico diferenciado, por isso o diagnóstico diferencial é fundamental na prática clínica.
Como funciona o teste rápido de Influenza
O teste de influenza pode ser usado como um critério diferencial na identificação de pessoas que apresentam sintomas de gripe e não estão com coronavírus.
Trata-se de um teste realizado com swab nasal para detecção de infecção ativa pelo vírus influenza. Dessa maneira, o teste ajuda o profissional da saúde a identificar e orientar adequadamente o paciente.
Por isso, essa tecnologia é uma ferramenta que conduz a encaminhamento e orientações mais assertivas e prudentes.
Uma das metodologias empregadas é o ensaio imunoenzimático de fluorescência, que apresenta alta sensibilidade e especificidade e é similar a metodologia empregada por laboratórios tradicionais.
A facilidade de acesso ao estabelecimento, coleta de amostra, curto tempo para emissão do resultado (leitura do resultado em até no máximo 20 minutos) e a alta confiabilidade, faz do teste rápido uma opção altamente vantajosa para o indivíduo que busca atendimento em saúde de qualidade e segurança.
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