Sabia que serviços farmacêuticos clínicos não são uma novidade? Queremos contar um pouco de como essa atribuição do farmacêutico viajou no tempo e visualizar como era a farmácia de antigamente.
Serviços farmacêuticos clínicos são discutidos desde meados de 1960 e tiveram um grande percurso até chegar às farmácias de hoje. Se você conversar com seus avós, talvez eles contem a você como era a farmácia antigamente e de como consultavam o farmacêutico antes de ir ao médico.
Desde a Resolução 585/2013, aconteceu a regulamentação das atribuições clínicas do farmacêutico, mas você imagina como era a profissão do farmacêutico antes de tudo isso?
Vamos revisitar alguns pontos históricos da Atenção Farmacêutica e entender que a nova farmácia já estava sendo construída há bastante tempo.
Uma breve espiada no passado
Aqui na Clinicarx, em vários momentos, conversamos com nossos farmacêuticos sobre desapegar da mentalidade que a profissão farmacêutica serve apenas para dispensar medicamentos. Isso está sendo uma realidade que estamos ajudando a criar.
Não é como se os farmacêuticos não tivessem consciência disso, mas estamos no caminho de educar um mercado inteiro sobre as competências completa dos agentes de saúde na farmácia.
Para termos uma ideia, na década de 1960, alunos da Universidade de São Francisco (EUA) estavam se perguntando sobre esse estereótipo do farmacêutico que só vendia remédios.
Foi, então, que surgiu o movimento Farmácia Clínica, algo que possibilitaria o desenvolvimento de habilidades relacionadas à farmacoterapia.
Mas bem sabemos que a farmacoterapia é só um pedaço da Atenção Primária. Desde que surgiram os cursos de farmácia e foi criada a Associação Brasileira de Farmacêuticos (1916), embrião do nosso Conselho Federal de Farmácia, a profissão do farmacêutico teve diversas mudanças até chegar no que é hoje.
Mas o que queremos que você visualize, é que a prática clínica na farmácia já era pauta de discussões desde a década de 60.
E como a história da profissão farmacêutica foi bastante marcada pela população, que se dirigia até o profissional para receber assistência à sua saúde, medidas foram tomadas para regulamentar a área e não deixar qualquer pessoa induzir à medicamentação errada.
O olhar voltado ao paciente
Desde cedo, as discussões, que eram levantadas sobre a atuação clínica dos farmacêuticos, tinham como foco o paciente.
Quando a Organização Mundial da Saúde esteve em Tóquio, uma das conclusões já citavam sobre o benefício que o farmacêutico traz à sociedade, em vários momentos do cuidado à saúde.
“Estender o caráter de beneficiário da Atenção Farmacêutica ao público, em seu conjunto e reconhecer, deste modo, o farmacêutico como dispensador da atenção sanitária que pode participar, ativamente, na prevenção das doenças e da promoção da saúde, junto com outros membros da equipe sanitária” (OMS, 1994).
Com o avanço do tempo, por volta de 2004, o farmacêutico já era considerado como o profissional que possui o conhecimento teórico sobre os medicamentos e a habilidade na comunicação em relações interpessoais, ou seja, contato direto com o paciente.
Então, como era a farmácia antigamente?
Se você pensar em todo o histórico dos serviços farmacêuticos clínicos que colocamos aqui, pode imaginar que a farmácia não era só um lugar para comprar medicamentos. Havia um leque maior de atuação do farmacêutico, mas não havia regulamentação.
É por isso que não temos tantos relatos das práticas de serviços farmacêuticos clínicos em épocas que passaram pela Primeira e Segunda Guerra Mundial.
A luta que travamos na atualidade é de reconhecimento da profissão farmacêutica, tanto pelas farmácias mais antigas, quanto pela população que, apesar da possibilidade de já terem contato com a Farmácia Clínica, ainda não é de conhecimento geral.
Serviços farmacêuticos clínicos alguns anos atrás, ainda estava em fase de germinação para chegar no presente e termos todo esse trabalho, que atravessa o país para oferecer ao nosso paciente o que há de melhor nas habilidades do farmacêutico e explorar ainda mais as melhorias do sistema de saúde.
No lado da farmácia, obviamente, podemos criar, cada vez mais, o valor necessário para justificar preços ao paciente. Já ouvimos relatos de pessoas mais idosas que, ao ouvirem falar de serviços farmacêuticos, falam sobre como era a farmácia antigamente e de como ela está voltando.
E como é a farmácia de hoje?
Mais uma vez, estamos voltando a uma fase de tornar a farmácia mais completa, com melhorias e com o apoio do nosso governo. Essa é a farmácia de hoje, oferecendo ao paciente tudo que ele precisa na Atenção Primária.
Imaginar como era a farmácia antigamente nos ajuda a perceber que foi um longo caminho até aqui para conquistarmos mais esse direito do farmacêutico em exercer suas atribuições, com mais impacto positivo na saúde do paciente.
Um certo pensador disse uma vez que precisamos olhar para o passado para entendermos nosso futuro, então se você ainda não atualizou a sua farmácia, saiba que a
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Fico muito feliz de saber que cada dia nós profissionais Farmacêuticos estamos sendo valorizado!!!
E vamos ser ainda mais, Graziele! Estamos na luta!