A OMS classificou a Variante Ômicron como preocupante pelo grande número de mutações que o vírus apresenta, sendo algumas preocupantes.
Desde janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e redes internacionais de pesquisadores têm monitorado e avaliado a evolução do vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19.
Durante essa monitorização, percebeu-se que algumas variantes representavam um risco maior para a saúde pública global e, por esse motivo, foram caracterizadas em Variantes de Interesse (VOIs) ou Variantes de Preocupação (VOCs).
Para referência, uma Variante de Preocupação recebe essa classificação quando:
- São identificadas alterações genéticas que são previstas ou conhecidas por afetar as características do vírus e foi identificada como causadora de transmissão significativa na comunidade.
Além disso, essas variantes representam um grau de importância para saúde pública por apresentarem uma ou mais das seguintes características:
- Aumento da transmissibilidade ou alteração prejudicial na epidemiologia da COVID-19;
- Aumento da virulência ou mudança na apresentação clínica da doença;
- Diminuição da eficácia da saúde pública e medidas sociais ou diagnósticas, vacinas, terapêuticas disponíveis.
No dia 26 de novembro de 2021, a OMS classificou a Variante B.1.1.529 como Variante de Preocupação e nomeou essa variante como Ômicron. Essa notícia tem se espalhado pelo mundo e neste artigo você encontrará informações que temos disponíveis até o momento.
Por que a Variante Ômicron foi classificada como Variante de Preocupação?
A OMS classificou a Variante Ômicron como preocupante pelo grande número de mutações que o vírus apresenta, sendo algumas preocupantes.
Transmissibilidade
Os cientistas ainda estão estudando e avaliando se a variante Ômicron é mais transmissível do que outras variantes.
Sintomas
Até o momento, não existem dados sugerindo que os sintomas são diferentes dos sintomas causados por outras variantes.
No entanto, semanas de acompanhamento de casos confirmados por essa variante serão necessárias para que os cientistas tenham informações mais precisas.
Quadro da doença
Ainda não se sabe se a variante Ômicron é capaz de provocar quadros mais graves da COVID-19.
Reinfecção
Dados preliminares sugerem risco aumentado de reinfecção com essa variante, mas a informação ainda é limitada e mais estudos são necessários.
Identificação no Brasil e em outros países
Até o momento, o Brasil tem três casos confirmados de pessoas com a variante Ômicron. Também há registros de outros países que identificaram a variante: Botsuana, África do Sul, Hong Kong, Japão, Israel, Bélgica, Inglaterra, Escócia, Alemanha, Itália, Holanda, Dinamarca, Portugal, Espanha, Suécia, República Tcheca, França, Austrália e Canadá.
Restrições no Brasil
Desde o dia 27 de novembro, estão proibidos, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pelos seguintes países: República da África do Sul; República de Botsuana; Reino de Essuatíni; Reino do Lesoto; República da Namíbia e República do Zimbábue.
Está suspensa também, em caráter temporário, a autorização de embarque para o Brasil de viajantes estrangeiros, procedentes ou com passagem nos últimos 14 dias antes do embarque, por esses países.
Para os brasileiros que desejam retornar ao país e que estiveram em um dos seis países listados, esses precisam cumprir quarentena de 14 dias em sua cidade de destino final no Brasil.
Recomendações
Os cuidados para mitigar a transmissão do vírus devem continuar:
- Uso de máscaras bem ajustadas no rosto;
- Higiene das mãos;
- Distanciamento físico;
- Evitar locais fechados e aglomerações.
Lembre-se: mantenha as medidas de cuidado e quando chegar a sua vez, vá até o posto de atendimento e vacine-se!
“Estaremos todos seguros apenas quando todos estiverem seguros.”