Testes Rápidos detectam as variantes do coronavírus?

As variantes do coronavírus que hoje preocupam as autoridades representam ameaça para a saúde pública e estão sendo investigadas e instauradas medidas de prevenção e proteção.

Mutações são características inerentes a todos os vírus e podem ser fontes de linhagens com maior transmissibilidade, virulência ou escape de imunidade. O vírus com uma ou mais mutações é referido como a variante do vírus original.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com centros de pesquisa, tem monitorado e avaliado a evolução do vírus SARS-CoV-2 desde janeiro de 2020.

Com a progressão da pandemia e surgimento de algumas variantes do coronavírus que representam ameaça para a saúde pública, esses foram caracterizados em: 

  • Variantes de Interesse (VOIs);
  • Variantes de Preocupação (VOCs).

Essas distinções foram necessárias para priorizar o monitoramento e possível influência dessas variantes no diagnóstico, medidas terapêuticas e vacinas. 

Variantes do coronavírus existentes 

Variantes de preocupação

Segundo a Organização Mundial da Saúde, essas variantes do coronavírus são conhecidas como variantes “VOCS” (variants of concern).

Ou seja, variantes de preocupação, pois há evidências da grande taxa de transmissão e podem escapar da imunidade adquirida (via vacina ou infecção natural) e/ou provocar versões mais graves da COVID-19. 

São classificadas em:

  • Variante Alfa: a antiga B.1.1.7, identificada no Reino Unido.
  • Variante Beta: a antiga B.1.351, identificada na África do Sul.
  • Variante Gama: a antiga P.1, identificada no Brasil.
  • Variante Delta: a antiga B.1.617.2, identificada na Índia 

Variantes de interesse

Segundo a OMS, as variantes de interesse são aquelas com alterações genéticas que são previstas ou conhecidas por afetar as características do vírus, como grau de transmissão, gravidade da doença, escape imunológico, escape diagnóstico ou terapêutico. 

Além disso, dependendo do local de prevalência, podem causar transmissão significativa e consequentemente gerar riscos emergentes para a saúde pública global.

São classificadas em:

  • Variante Eta: B.1.525, identificada em vários países.
  • Variante Iota: B.1.526, identificada nos Estados Unidos.
  • Variante Kappa: B.1.617.1, identificada na Índia.
  • Variante Lambda: C.37, identificada no Peru.

Testes Rápidos e a detecção das variantes do coronavírus

Muitas pessoas têm questionado a respeito da detecção dessas variantes em Testes Rápidos. A Clinicarx, juntamente com seus fornecedores de TLR parceiros, traz essa resposta. 

Hoje, a Clinicarx possui várias parcerias com os maiores fornecedores de testes rápidos do mercado, todos os testes são aprovados pela Anvisa e com suporte técnico-laboratorial para a emissão dos laudos clínicos.

93% dos nossos parceiros confirmaram através de estudos clínicos e pesquisas realizadas, que seus próprios testes detectam todos as variantes do coronavírus.

Em contrapartida, aqueles que não confirmaram, passam por fase de estudos

Na tabela abaixo temos a relação dos nossos fornecedores parceiros que ofertam os testes rápidos e quais detectam as variantes do coronavírus e quais estão em estudo.

 

Fornecedor

Detecta todas variantes

Abbott

Sim

Basall

Sim

BD

Sim

Biosynex

Sim

Cepalab (Wondfo)

Sim

Chembio

Sim

ECO

Sim

Eincobio

Em fase de estudo

IBMP

Sim

Orbitae

Sim

MedLevensohn

Sim

Roche

Sim

Vyttra

Sim

Recomendações de segurança 

As medidas de cuidado recomendadas pelos órgãos reguladores devem continuar, pois são estratégias com o objetivo de mitigar a transmissão do vírus e, consequentemente, o surgimento de novas variantes. 

São essas medidas de saúde pública: 

  • Lavagem frequente das mãos;
  • Uso de máscara; 
  • Distanciamento físico;
  • Evitar lugares lotados e ambientes fechados.

As autoridades nacionais e locais são encorajadas a continuar a fortalecer essas medidas existentes. 

Além disso, as autoridades também são incentivadas a fortalecer a vigilância e aplicar abordagem sistemática para fornecer informações significativas da transmissão das variantes do SARS-CoV-2 com base no contexto local e para detectar eventos epidemiológicos incomuns.

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